Mailson Furtado é um dos homenageados da 27ª Brooklinfest em São Paulo

 

Entre os dias 21 e 22 de outubro, aconteceu a 27ª edição da Brooklinfest nas ruas do bairro do Brooklin em São Paulo, que reuniu mais de uma centena de milhares de pessoas a circularem pelo evento, que como mote desde sua criação está a valoração da cultura de origem germânica e de como esta se fez e faz no Brasil.

Nesta edição com muita honra fui um dos homenageados, mas não apenas eu, a POESIA. Autores de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, e eu do Ceará trouxemos ao principal palco da festa a PALAVRA – em saraus, declamações e muita celebração do fazer literário. Diante desse fato, é incontornável não relacionar outros eventos multiculturais espalhados país adentro, que no geral trazem a literatura, mas dificilmente como protagonista, diferente do Brooklinfest, uma festa marcada pelos encontros, partilhas e por conseguinte muito afeto.

Cultura 4.0 – canções das palavras: inovar, colaborar, conectar, foi o mote para a toada da festa, trazendo conceitos à própria cultura germânica e de como ela se entrelaça às tantas matrizes culturais que alicerçarem a brasilidade, ampliando a imagética tão particular do ser alemão, e a fortalecendo como sinônimo de Brasil e de América Latina na sua vasta interseção de etnias e culturas.

Passado o festival, as partilhas seguem ecoando, enquanto a poesia ali celebrada vai decantando e os dias que seguem tornam-se mais possíveis. Já de volta ao Ceará, retorno um tanto mais brasileiro, festejando os encontros que a poesia nas ruas do Brooklin me permitiu, e que quando bons, permanecem. Deixo cá minha gratidão a todos/as poetas por tamanha vivência, e em especial, a Luiz Delfino Cardia, grande responsável por este acontecimento.

Viva o Brooklinfest e sua poesia no cerne das ruas.

Mailson Furtado, escritor e produtor cultural

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