ELE e TANTOS NÓS são vencedores do Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura/RS

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Divulgado o resultado no último dia 19 de abril, o Prêmio Mozart Pereira Soares organizado pela Biblioteca do Estado do Rio Grande do Sul, congratulou obras em 6 categorias (Romance, Conto, Crônica, Poesia, Infantil e Dramaturgia) publicadas ao longo dos anos de 2020 e 2021.

Crônica:  Vida Nada Moderna de Izabella Cristo;
Conto ou Miniconto: Azul, violeta de Eduardo Furlan;
Dramaturgia: Tantos nós de Mailson Furtado;
Romance: Por causa de você, menina de Maria Ottilia Rodrigues;
Poesia: Ele de Mailson Furtado;
Literatura para a infância: No tanque do quintal tem um mar para Juvenal de Ali Freyer
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ELE e TANTOS NÓS publicados em 2020, auge da pandemia, sagram-se vencedores nas categorias Poesia e Dramaturgia, ambos os livros continuam disponíveis para venda aqui na loja virtual e em várias livrarias de todo o país, inclusive em formato eletrônico na Amazon.
Saiba um pouco mais sobre os livros:
ELE:

ele. Um abordar biográfico daquele(s) que não se conta(m), e, por vezes, nem se sabe(m): a história d’ele – a ser tantos e nenhum. Um poema-livro (ou uma crônica, também) sobre o viver de um cidadão comum, preso a flutuar sobre seus dias e lugares, inerte ao próprio destino, dito e visto em/como terceira pessoa.

Numa teia de influências e experimentações, o livro se embaralha entre verso, prosa e insights cênicos. Articula-se numa arquitetura epopeica de clássicos ocidentais junto ao hibridismo de movimentos artístico-literários desses dias (e de sempre), em tentativas poéticas vezes seca, em tom quase ‘apoético’, vezes humorado, vezes inerte, vezes lancinante, vezes qualquer-coisa, no buscar tangente do encontro ele/eu. E assim (mais uma vez): o sertão (cravado também na urbe), ainda mais pulsante, puramente verborrágico, e em carne-osso.

TANTOS NÓS:

Tantos Nós é a primeira publicação dramatúrgica do cearense Mailson Furtado. Um texto montado a partir de relatos autobiográficos por membros da CIA Criando Arte de Varjota|CE, e em circulação desde 2017. Apresenta a seara de 4 jovens, que são tantos, numa pequena cidade do interior, a viverem seus instantes juvenis mais intensos através da arte, em um Sertão de hoje (primeiros anos do século 21), lotado de singularidades e dualidades (que nem mais se distanciam): o urbano/rural, o folclórico/cético, o artesanal/industrial, o moderno/tradicional, bem distante da estereotipação secular em tempo-espaço de toda a região Nordeste do Brasil, tratada como uma, sendo tantas, e como se inerte ao longo da história. Tantos nós é um grito de existência a tudo isso, e um fichamento à arte, à juventude e ao Sertão d’ágora, lotados de tantos cantos e pedaços de tempo.

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