Com elementos geográficos, históricos, sociológicos, políticos, físicos, metafísicos, folcloristas, genealógicos, à cidade é um poema que vem apresentar de forma contemporânea uma visão de uma cidade do sertão, com plano de fundo para aquelas banhadas ou mudadas indiretamente pelo caminhar do Rio Acaraú na Zona Norte do estado cearense. O poema mistura a vida do autor e suas gerações à vida construída por um povo migrante há mais de três séculos. Nele a cidade se constrói, se destrói, se remonta, se inventa e reinventa e ganha inúmeras significações do que pode ser.

O poema apresenta uma estética própria com influências de vários movimentos modernos e pós-modernos do século XX, o concretismo, neoconcretismo, rimas toantes, etc. Os versos misturam a influência científica adquirida pelo autor em livros e bancos universitários e a sua influência coloquial, cabocla, conquistada por ser parte agricultor, parte pescador e por inteiro residente do sertão inventado pelo Acaraú.

O livro, vencedor das categorias POESIA E LIVRO do ANO do Prêmio Jabuti 2018, vem instigar o leitor à pesquisa, ao conhecer, ao buscar termos, citações sobre o ambiente que tomou por base, o sertão Norte do Ceará, entre o litoral extremo-oeste, a serra da Ibiapaba, a Meruoca e das Matas. à cidade vem assim, apresentar uma faceta do que é ser cearense, aquele/este do interior da cidade.

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