Oficina O PROVOCAR DO POEMA
“Poeta é aquele tira de onde não tem pra colocar onde não cabe”, assim disse o poeta-cantador paraibano Pinto do Monteiro ao traduzir o ofício de poeta, onde certamente cabem outras infinitas definições. O que é poesia? Pra que poesia? O que a poesia esconde? O que na poesia deve haver? São algumas provocações que esta oficina de criação poética traz para o refletir, experimentar e vivenciar a poesia nos diversos aspectos (inclusive como expressão das/nas palavras).
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Essa vivência de criação poética, propõe práticas de escrita, com foco no verso, a partir de experimentações e leituras que se hibridizam com outras possibilidades de texto e linguagens artísticas: visões de teatro, artes visuais, musicais e literárias, que apresenta tantos caminhos ao fazer poético, inclusive sobre caminhos da produção do livro, como produto artístico e sua relação direta com o processo da escrita, visando a quebra de amarras sobre o processo de criação artística do verso.
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Temas abordados ao longo da Vivência:
– FUNDAMENTOS DA POESIA: a poesia antes e com a palavra
– POESIA E IMAGEM
– POESIA E SOM
– POESIA E FORMA
– INTERSEÇÕES DE ECOS: outra voz poética
– UMA TEIA: poesia e outras artes
– HISTÓRIA DA POESIA: do sempre ao hoje
– POESIA E O LEITOR
Modalidade: Presencial ou Virtual
Propostas de Carga horária:
– 8h/aula – Divididas em 2 encontros de 4h ou 4 encontros de 2h
– 20h/aula – Divididas em 5 encontros de 4h ou 10 encontros de 2h
– 40h/aula – Divididas em 10 encontros de 4h ou 20 encontros de 2h
Curso O LIVRO – DA IDEIA AO LEITOR
Como uma ideia se transforma em livro? Como e quais as possibilidades de publicar? Como o livro pode chegar da forma mais ampla ao maior número de leitores? São algumas questões que neste curso, em três módulos, Mailson Furtado abordará, através de suas vivências como autor e editor independente: o caminho do livro desde a concepção de sua ideia, dos meios e formas de publicação até as possibilidades de divulgação para a chegada de forma espontânea ao público leitor, apresentando as diversas formas neste campo híbrido de presença e virtualmente que vivemos na contemporaneidade.
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MODALIDADES PRESENCIAL OU VIRTUAL
Público-Alvo: pessoas já adeptas à literatura. Idade mínima – 14 anos
Máximo de 20 alunos/turma
Carga horária 12h/aula
MÓDULO 1 – DO(A) ESCRITOR(A) e da ESCRITA
Neste primeiro módulo debater-se-á questões voltadas à descoberta do/a escritor/a para a sua prática da escrita, provocando-o/a para entender-se dentro do próprio processo (de carreira de autor/a ou de um projeto específico). A partir disso, o processo da escrita: ideias, temas, pesquisas, leituras e experimentações artísticas para que o projeto se alicerce.
MÓDULO 2 – DA PUBLICAÇÃO
Neste módulo, serão debatidas as diversas possibilidades de publicação presentes no mercado do livro com seus prós e contras: grandes e médias editoras, edições sob custeio, edições interdependentes, autopublicações; e mecanismos para chegar até elas, como agentes literários, financiamento coletivo, entre outras questões.
MÓDULO 3 – DA DIVULGAÇÃO
Este módulo apresentará as possibilidades de divulgação do livro para que chegue ao maior número de leitores/as: venda, distribuição, participação em eventos, concursos e prêmios literários, editais institucionais, até o engajamento social do/a autor/a presencial e virtualmente (imprensa, universidades, instituições, escritores/as, curadores/as), e apresentação de outras possibilidades de alcance do livro, como releitura em outras perspectivas artísticas como o audiovisual até a tradução e publicação no exterior.
Oficina A PALAVRA PRALÉM DO LIVRO
Vivemos numa contemporaneidade marcada pelas inter-relações cada vez mais fluídas e dispersas sob a perspectiva de uma constituição substantiva das coisas, assim tudo é, não sendo (também) ao mesmo tempo agora. Tal influência não poderia passar inerte ao campo literário, que dia a dia amplia suas possibilidades de hibridismo indo pralém de seu alicerce milenar, o livro, ampliando suas possibilidades de apresentação, prática que influencia de forma direta e em dupla também o processo constituinte da palavra.
Esta oficina surge com o objetivo de debater e apresentar tais questões que se entrelaçam a quês de um hoje em várias particularidades contemporâneas, provocando práticas que traduzem e ampliam tais condições, a partir de interseções da literatura em seus diversos gêneros com teatro, música, artes visuais, entre outras experimentações à palavra e sua possibilidades.
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MODALIDADE PRESENCIAL OU VIRTUAL
Público-Alvo: pessoas já com contato com à escrita ou adeptos à pratica da leitura. Idade mínima – 14 anos
Máximo de 20 alunos/turma
Carga horária 8h/aula
ENCONTRO 1 – A PALAVRA PRALÉM DO LIVRO
Este encontro traz a debate características e elementos importantes do fazer poético nesses dias, principalmente do Brasil, apresentando poetas nas suas diversas vozes e experimentalismos, dentre os temas: hibridismo, pluralidade (em tema e estética), pós-verdade, fluidez de tempo-espaço, e a tendência ao mínimo (o instante, o microscópico, o irrelevante) para dizer do todo.
ENCONTRO 2 – A INTERSECÇÃO DE ECOS – A LITERATURA COMO UMA TEIA
Este encontro traz o exercício da relação da literatura com as mais diversas vertentes artísticas (fotografia, cinema, música, artes visuais, artes cênicas) e de escrita (conto, crônica, romance, dramaturgia) para composição de novos trabalhos, compondo uma das características mais importantes do fazer poético desses dias, o hibridismo. Trazendo o exercício do reconhecimento de vozes poéticas (em temas e estéticas), a se entrelaçarem para gerar outras, numa prática de encontro e reconhecimento de uma própria (nova) voz.
Oficina AS ESQUINAS DO POEMA
O fazer poético é marcado por arestas que no geral delineiam diversas possibilidades tal qual o adentrar de uma rua em desconhecimento ao cruzar uma esquina. Surpreender-se ao encontrar uma outra vista é um dos exercícios da poesia. Dobrar uma palavra para desvendar um outro som, um outro significado são experiências únicas para o ato de leitura e escrita. Esta oficina vem provocar estes encontros que vão desde experiências sinestésicas, estéticas até semânticas, mesclando sensações, formas e significados, não apenas no campo da literatura, mas nas artes da presença, da música, das visualidades, que se entrelaçam apresentando novos prismas. Provocar dualidades é um dos motes para diversos momentos deste encontro, vislumbrando não apenas os seus choques para ampliação de diferenças embutidas, mas somando-as para ampliar sentidos.
MODALIDADE PRESENCIAL OU VIRTUAL
Público-Alvo: pessoas já com contato com à escrita ou adeptos à pratica da leitura. Idade mínima – 14 anos
Máximo de 20 alunos/turma
Carga horária 8h/aula
Oficina CIDADE E MEMÓRIA
As cidades sempre foram um ponto de interseção de experiências ao longo da trajetória humana. Hoje, o centro maior da vida moderna. Construídas e reconstruídas dia a dia, são amontoados de memórias, a ofertar percepções únicas que ao mesmo tempo múltiplas e coletivas, são singulares e individuais, possibilitando uma diversidade de vistas.
Nesta oficina-vivência, Mailson Furtado a partir da experiência com sua poética, marcando a cidade de Varjota, no sertão cearense, vem provocar a consciência desses lugares de memória guardados por cada pessoa em sua individualidade, na possibilidade de universalização, trazendo, além, referências noutras obras descobertas como Manuel Bandeira, Ítalo Calvino, Carlos Drummond de Andrade, Belchior e Nicolas Behr.
MODALIDADE PRESENCIAL OU VIRTUAL
Público-Alvo: pessoas já com contato com à escrita ou adeptos à pratica da leitura. Idade mínima – 14 anos
Máximo de 20 alunos/turma
Carga horária 8h/aula
Encontro 1 – A cidade inscrita
Neste primeiro encontro, debater-se-á sobre a presença e influência da memória para construção das cidades na literatura, sob a perspectiva de um território pré-alicerçado em um presente inerente dos dias. Como a cidade se vê a partir de seu próprio trilhar? Como referências sertão utilizadas as obras de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Italo Calvino, Belchior e Nicolas Behr
Encontro 2 – A cidade escrita
Neste segundo encontro, reservado mais à prática, provocar-se-á sobre as cidades em potencial a partir de memórias individuais e como eles podem vingarem para modificarem uma experiência coletiva da cidade posta. Ao fim, a culminância da vivência com um debate sobre os processos e apresentação das produções.